Fórum:corpo, movimento e processos de subjetivação. Crítica e clínica

As produções contemporâneas precipitam-se nas subjetividades desencadeando efeitos que não mais se dissociam dos sentires e ritmos dos corpos. Experiências afetadas pelos desdobramentos e desvios. Super excitação ou apatias.

O Grupo Teatrodança inquieto em suas propostas cênicas e educativas, traz pela primeira vez ao Maranhão, a psicanalista e docente da Faculdade Angel Vianna, núcleo de estudos e práticas da conscientização corporal e dança contemporânea. Hélia Borges apresenta questões e reflexões relativas ao corpo na contemporaneidade.           

                Tema do encontro- O Movimento, o Corpo e a Clínica

O livro publicado em 2016 se dedica ao estudo do corpo em sua qualidade sensível, buscando evidenciar que é sobre este que incidem as formas de dominação contemporâneas, na medida em que o corpo vem sofrendo, na atualidade, um processo de anestesia em seu campo intensivo, seja por uma sobre-excitação do que é sensível ou ao contrário pelo seu apagamento. 

A arte pensa? A metodologia e o campo encarnado do imprevísivel. A experiência estética dentro da perspectiva dos vazios de sentido, convoca a corporeidade, e é através dela que apelamos para o desconhecido: nossa volta ao processo da condição sensível do corpo, como campo de afetação das forças do mundo. 

Corpo nem simbólico, nem biológico. Uma apreensão de si mesmo. 

Transmutação da matéria, arte como força expressiva em que o estado de presença faz nascer novos, e inesperados, mundos.    

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